quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Vis-à-vis


Só queria um pouco de vis-à-vis
Nada melhor do que olho no olho
Contemplar-te de maneira tênue
E você utilizando de reciprocidade.

Poderíamos de maneira alentada
Sentir nossas respirações
E falar mesmo que seja de modo clichê
o que sentimos

Ver no seu olhar tudo o que há de mais lindo
Desejar que esta cena venha ser perpetua,
E assim te ter comigo,nem que seja só por um instante.

                                                        Lubeli Santana

                                                             

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Sonata ao luar

Solenemente abro a janela do meu quarto,
Sento-me em uma cadeira e ligo o rádio.
Está tocando sonata ao luar

Surpreendentemente ,estou só.
Somente eu e o meu mundinho.
Aproveito fecho os olhos e começo a imaginar...
Deixo em obsoleto,todas as suas falácias e tudo o que está ao meu redor.

Quiçá,você me tira pra dançar
Pega em minha mão cuidadosamente e eu me deixo levar.
Digo-lhe que não sei dançar
Com um beijo você vem me calar.
E o Luar fica a testemunhar.

Ah ,pena que é tudo utópico ,paradoxal demais com a realidade!

Mas se lapidasse o sonho em real,tirasse a minha imaginação efêmera...

Tornaria perpetuo o passageiro e deixaria você de mim,pertinho estar .
E por fim,a minha espera acabar.
                                                                       
                                                                      Lubeli Santana





sábado, 29 de junho de 2013

E não larga nunca mais.


  Segura na minha mão. Me diz os teus problemas que eu te falo a solução. Segura na minha mão, me conta os teus medos que eu te mostro como sair da escuridão. Segura. E não larga. Segura na minha mão e confia em mim, mesmo sem me conhecer. Segura na minha mão e deixa eu cuidar de você. Segura na minha mão e me agarra para eu nunca mais te perder.
  Segura na minha mão. Olha nos meus olhos. Me encara. Me beija. E aproveita que é quarta-feira. O domingo ainda não chegou. Segura, me agarra forte e diz mais uma vez que estamos juntos. Distantes, mas juntos. Me faz mulher. Me faz chorar. Me faz sentir algo que há muito tempo eu não sinto. Quebra essa armadura que tá em volta de nós dois e me abraça. Me faz carinho.
  Eu não te conheço e nem você me conhece. Somos dois estranhos que se amam. Estranho mesmo seria se fôssemos dois conhecidos que não se amam.
  Então segura. E não larga nunca mais.


                                                                                                                 Lucas Sales(modificado)


O que me dói não é preço da vida 
Que está pela hora da morte.
O que me dói não é arrancar a casca da ferida
Causada por aquele corte
Quando cai de bicicleta
Quando sangrei abrindo a lata de Champion
Quando furei a orelha direita
Disposto a mudar de visual.

O que me dói não é essa cárie, que surgiu no meu dente
O que me dói não é o preço do pão
O que me dói não é a fome do indigente
Sentado na frente da minha mansão.
O que me dói não é sair sem destino
O que me dói não é não ter mais a tua mão
Me afagando, devagarinho
Preenchendo o meu coração.

O que me dói não é lembrar o passado
O que me dói não é ouvir a nossa canção
O que me dói não é me sentir acabado
Derrubado pela solidão
Que invadiu minha casa
Desde que você me deixou
Que abriu as minhas gavetas
E por todos os cantos se alojou.

O que me dói não é sentir teu perfume
Na pele de alguém, quando pego o metrô
O que me dói não é ter que mudar meus costumes
O que me dói não é saber mais para onde vou.
O que me dói não é abrir meu e-mail
E ver que teu e-mail ainda não chegou.
O que me dói não é me sentir partido ao meio
Desde que você me abandonou.

O que me dói não são os dias de verão
Que planejei ao teu lado no Arpoador
O que me dói não é a Primavera
Que não floresceu por falta do teu amor
O que me dói não é melancolia do outono
Nem o inverno que me machucou.
O que me dói não é o teu telefonema
O teu bilhete, o teu torpedo
O teu sinal de fumaça que nunca chegou.

O que me dói não é tanta gente feliz
Se amando, grudada, aos beijos
Na fila do cinema, na escada rolante, na praia, no elevador
O que me dói não é me mudar para Paris
E constatar, que em qualquer lugar você está comigo.
O que me dói não são as porradas da vida
Não é não ter mais cinco anos
Onde o maior dilema nessa idade, é ficar duas horas de castigo.
O que me dói não é essa saudade
Que me deixa incompleto e desprotegido.

O que me dói não é ter que continuar
Não é ser o único a saber que morri
Embora todos achem que ainda vivo.
O que me dói não é ter a certeza que o tempo vai passar
E lá frente, ainda não terei te esquecido.
O que me dói não é tudo perder a graça
E nada mais ser colorido
Como um filme em preto e branco
Com um carneiro, sem sal, mal cozido
Viver se tornou indigesto
Mas não é isso que me deixa em desabrigo.

O que me dói não é compor esse verso
Não é esse mundo instável, descartável, complexo
Onde tudo parece ser efêmero
Onde uma hora, tudo chega ao fim.
O que me dói é só uma coisinha:
Por mais que eu grite, que eu chore
Querendo de volta sua companhia
Não adianta.
Você nem sem lembra mais de mim.

                                                                 Herton Gustavo

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Pra quem é Addams!


foto retirada do site www.engenheiraspoderosas.com.br

O musical A Família Addams que está em cartaz no Vivo Rio ,conta com a participação de grandes atores como Marisa Orth (Mortícia), Daniel Boa Aventura(Gomes), Laura Lobo (Wandinha),  Nicholas Torres (Feioso) e  Rogério Guedes (Mordomo Lurch).A peça foi a primeira a fazer uma montagem fora dos Estados Unidos.Inspirada na família criada por Charles Addams, assinada por Claudio Botelho e dirigida por Jerry Zarks, o resultado não poderia sair melhor.

Wandinha filha de Mortícia e Gomes se apaixona por um rapaz tradicional e é motivo de grande pesadelo para a família .Wandinha está indo para o bom caminho e  os pais organizam um jantar para o tal pretendente.

Não perca esta peça !


Mais informações no site do Vivo Rio :www.vivorio.com.br

Só pra dá um gostinho ,confiram o vídeo da música bom caminho :





sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Teias de aranha no meu blog


As vezes fico pensando, se de alguma maneira alguém entra nesta humilde porta. Lendo algum de meus poemas, expressões, coisas sobre teatro, livros e músicas. Talvez, só eu entre neste porão cheio de teias de aranhas. O prazer de escrever, muitas das vezes me faz esquecer de querer e ansiar por comentários e visualizações. Pois se não o tiver, qual motivação ainda terei para estar aqui ? Mas quando lembro... Ah! quando lembro. Que tédio, que ânsia !

Confesso que ainda não li, desde o ano passado, um comentário de um desconhecido. Quando isso acontecer, terei uma enorme alegria e uma grande explosão de sentimentos. Porém, se um sujeito oculto não se revelar neste blog como poderei ter essa felicidade ?

Preciso de ajuda para tirar minhas teias de aranha! Preciso saber se alguém, nem que seja do outro lado do mundo dá uma passada por aqui! É meio estranho falar e não ser respondida, gritar para o mundo todo escutar e não ter uma resposta! Por isso peço ,se você lê este blog, não deixe de dizer sua opinião. Faça o bem para uma blogueira desesperada por seguidores. Não custa nada! ; ) 
                                                        
                                                               Lubeli Santana Lima

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Eu fui comprada!



; )

Go!

"Dizem que a vida é cheia de altos e baixos. Mais baixos do que altos, como você pode ver pela minha própria vida. Mas quando tudo estiver ruim, lembre-se destas duas letras que formam uma palavra: GO. Vá. Vá em frente. Escreva, desenhe, pinte, fotografe, dance, costure, atue, cante. Portanto, quando tudo estiver ruim, lembre-se destas duas letras que formam uma palavra. GO. Vá. Vá em frente. Apenas faça"
        -Go (Nick Fireweell)